Data: 17-12-2020
Mês: Dezembro
Ano: 2020

Segundo o INE, o VAB gerado pelo turismo representou 8,5% do total do VAB da economia nacional, em 2019, registando um aumento superior ao da economia nacional face ao ano anterior (10,3% e 4,0%, respetivamente). No mesmo período, a procura turística (Consumo do Turismo no Território Económico - CTTE) foi equivalente a 15,4% do PIB, aumentando 7,6% relativamente a 2018.

O emprego nas actividades caraterísticas do turismo, medido em equivalente a tempo completo (ETC), representou 9,4% do total nacional, em 2018. O emprego nas atividades características do turismo aumentou 7,4%, superando o crescimento do emprego na economia nacional (3,1%) nesse mesmo ano.

Em 2018, as remunerações das actividades caraterísticas do turismo representaram 8,7% do total das remunerações da economia nacional, tendo aumentado 11,8% em termos nominais, que compara com um aumento de 6,4% nas remunerações da economia nacional no mesmo ano.

 

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(Tabela: INE)

 

Em 2018, a despesa do turismo receptor (exportações de turismo, correspondentes a despesas de não residentes no território económico nacional) manteve-se como a componente mais relevante do CTTE (65,4%), tendo aumentado 9,7% face a 2017. Quase 97% do total da despesa do turismo recetor foi efectuada por turistas, enquanto os excursionistas foram responsáveis por cerca de 3%.

De acordo com o Eurostat, observou-se que Portugal registou um peso relativo do CTTE na oferta interna1 de 6,4%, em 2018, sendo apenas superado pela Croácia (9,8%).

 

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(Gráfico: INE)

 

Estima-se que, em 2018, o consumo turístico tenha tido um contributo total de 11,5% para o PIB (23,5 mil milhões de euros) e 11,2% para o VAB (20,0 mil milhões de euros), sendo expectável um aumento de ambas as percentagens em 0,4 pontos percentuais (p.p.) em 2019. Estima-se que os serviços de restauração e similares (com 25,9 p.p.) e os serviços de alojamento (25,4 p.p.) sejam responsáveis por cerca de 50% do PIB gerado pelo turismo. Num patamar bastante inferior estão os serviços de transporte aéreo (6,7 p.p.), os serviços imobiliários (4,6 p.p.) e os serviços de aluguer (4,0 p.p.).

 

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(Gráfico: INE)

 

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