Data: 24-06-2021
Mês: Junho
Ano: 2021

No 1º trimestre de 2021, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa manteve-se em 0,1% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB).

A capacidade de financiamento das Famílias foi 7,0% do PIB (mais 1,0 p.p. do que no trimestre anterior). O sector das Administrações Públicas registou um aumento da necessidade líquida de financiamento de 1,1 p.p. no ano acabado no 1º trimestre de 2021, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo -6,8% do PIB. O sector das Sociedades não Financeiras registou um desagravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 1º trimestre de 2021 de 0,2 p.p. do PIB para -2,1%. As Sociedades Financeiras registaram uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 0,1 p.p., passando de 2,1% do PIB para 2,0% do PIB no 1º trimestre de 2021.

Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP no 1º trimestre de 2021 atingiu -2813,1 milhões de euros, -5,7% do PIB, o que compara com -1,2% no período homólogo.

 

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O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 197.682 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de -0,9%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de -0,7%, fixando-se em 202.748 milhões de euros.

 

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No 1º trimestre de 2021, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma subida de 0,1 p.p. para 19,2% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,2 p.p. para 18,2% do PIB, o que levou à estabilização da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior em 0,1% do PIB.

 

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No 1º trimestre de 2021, as variações real e nominal dos custos do trabalho por unidade produzida da economia portuguesa variaram 10,9% e 7,5% (VH, mm4), respetivamente, o que compara com 9,4% e 6,8% (VH, mm4) registados no ano acabado no trimestre anterior.

 

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