De acordo com o INE, o turismo em Portugal foi, em 2020, fortemente afetado pela pandemia COVID-19. Em 2020, estima-se que o número de chegadas a Portugal de turistas não residentes tenha atingido 6,5 milhões, correspondendo a uma diminuição de 73,7% face a 2019 (crescimento de 7,9% em 2019). Espanha manteve-se como o principal mercado emissor de turistas internacionais (quota de 28,5%), tendo registado um decréscimo de 70,5% em 2020.
Os estabelecimentos de alojamento turístico (hotelaria, alojamento local e turismo no espaço rural/habitação), registaram 10,4 milhões de hóspedes (-61,6%) e 25,8 milhões de dormidas (-63,2%), os proveitos totais ascenderam a 1,4 mil milhões de euros (-66,3%) e os de aposento a 1,1 mil milhões de euros (-66,7%).
A redução do volume de negócios da atividade do turismo não decorreu apenas de um efeito quantidade. Também se assistiu em geral à redução de preços. Registe-se, aliás, que de acordo com o Inquérito à Permanência de Hóspedes na Hotelaria e outros alojamentos nos estabelecimentos de alojamento turístico, o proveito médio por dormida diminuiu 9,4% e atingiu 41,7 euros (+3,2% em 2019).
Em 2020, os residentes em Portugal realizaram 14,4 milhões de deslocações turísticas, o que correspondeu a um decréscimo de 41,1% (+10,8% em 2019). Neste ano, 39,0% da população residente em Portugal efetuou pelo menos uma viagem turística, o que representou uma diminuição de 14,1 p.p. face a 2019, correspondendo a 4,0 milhões de indivíduos (menos 1,4 milhões de turistas em comparação com 2019).
(Tabela:INE)
(Gráfico:INE)
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