No final de junho de 2021, o montante global de empréstimos abrangidos por moratórias era de 37,5 mil milhões de euros, menos 1,0 mil milhões do que em maio. Esta variação resulta do decréscimo tanto dos empréstimos concedidos a particulares como a sociedades não financeiras, que diminuíram 0,3 e 0,6 mil milhões de euros, respetivamente.
No caso dos empréstimos concedidos a particulares, este decréscimo ocorreu tanto na finalidade habitação como nas outras finalidades. Para esta redução contribuiu o fim, no mês de junho, das moratórias privadas dos empréstimos concedidos para outras finalidades que não habitação. No final desse mês, os empréstimos de particulares abrangidos por moratórias eram de 14,4 mil milhões de euros.
Os empréstimos das sociedades não financeiras em moratória decresceram em todos os setores de atividade e no final de junho totalizavam 22,3 mil milhões de euros.
(Gráfico: Banco de Portugal)
Nos sectores mais vulneráveis, tais como definidos no Decreto-Lei n.º 22-C/2021, de 22 de março de 2021, existiam em junho 23,8 mil empresas abrangidas por moratórias. O montante de empréstimos com pagamento suspenso diminuiu 0,1 mil milhões de euros face a maio, para 8,4 mil milhões de euros.
(Gráfico: Banco de Portugal)