No 4º trimestre de 2016, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 1,5% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB), o que compara com 1,2% no ano acabado no trimestre anterior.
Registou-se a diminuição da capacidade de financiamento das Famílias para 0,8% (menos 0,4 p.p. do que no trimestre anterior) e as Sociedades Financeiras registaram uma registou uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 1,3 p.p., passando de 3,5% do PIB no 3º trimestre de 2016 para 2,2% do PIB no 4º trimestre de 2016. O sector das Sociedades não Financeiras registou um aumento da capacidade de financiamento no ano terminado no 4º trimestre de 2016 de 0,1 p.p. do PIB para 0,4%.
O sector das Administrações Públicas registou uma diminuição da necessidade líquida de financiamento de 1,7 p.p. no ano acabado no 4º trimestre de 2016, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 2,1% do PIB. Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP fixou-se em 0,1% do PIB no 4º trimestre de 2016 (-6,8% no trimestre homólogo).
O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 181.106 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 1,1%. Esta variação deveu-se ao aumento de 6,7% dos rendimentos primários recebidos com o exterior, enquanto os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de -1,8%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 1,0%, superior à do PIB em 0,3 p.p., fixando-se em 183.674 milhões de euros.
No 4º trimestre de 2016, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma redução de 0,1 p.p. para 14,9% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,1 p.p. para 15,4% do PIB, o que levou ao aumento da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 1,5% do PIB.
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