No 3.º trimestre de 2021, a rendibilidade das empresas não se alterou relativamente ao trimestre anterior (6,5%).
Uma análise por sector de atividade económica das empresas privadas mostra que a rendibilidade do ativo [rácio entre os resultados antes de amortizações, depreciações, juros e impostos das empresas (EBITDA) e o total de ativo]:
- aumentou nas empresas dos sectores da eletricidade, da construção, dos transportes e armazenagem e dos outros serviços;
- diminuiu nas empresas dos sectores das indústrias, do comércio e das sedes sociais.
Por classe de dimensão das empresas privadas (exclui sedes sociais), a rendibilidade aumentou nas PME, de 6,1% para 6,2%, e reduziu-se nas grandes empresas, de 9,3% para 9,0%.
A rendibilidade das empresas públicas foi de -3,4% (-5,0% no trimestre anterior).
(Gráficos: Banco de Portugal)
A autonomia financeira das empresas, medida pelo peso do capital próprio no balanço, manteve-se em 40,0% no 3º trimestre de 2021.
Uma análise por sector de atividade mostra que a autonomia financeira das empresas privadas:
- aumentou nas empresas dos setores das indústrias, da construção, dos transportes e armazenagem e das sedes sociais;
- diminuiu nas empresas da eletricidade e do comércio;
- não se alterou nas empresas do sector dos outros serviços.
Por classe de dimensão das empresas privadas (exclui sedes sociais), a autonomia financeira aumentou nas PME, de 39,0% para 39,2%, e decresceu nas grandes empresas, de 37,1% para 36,6%.
A autonomia financeira das empresas públicas reduziu-se para 27,0% (27,1% no período anterior).
(Gráficos: Banco de Portugal)
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