De acordo com o INE, no 2.º trimestre de 2022, a remuneração bruta mensal média por trabalhador (posto de trabalho) aumentou 3,1%, em relação ao mesmo período de 2021, para 1 439 Euros.
Tanto a componente regular como a componente base daquela remuneração aumentaram 2,5%, situando-se em 1 139 Euros e 1 069 Euros, respetivamente. Em termos reais, tendo como referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total média diminuiu 4,6%. As componentes regular e base diminuíram ambas 5,1%. Estes resultados abrangem 4,4 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações.
Em relação junho de 2021, os maiores aumentos da remuneração total foram observados nas atividades de Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio (secção D; 21,2%), nas empresas de 1 a 4 trabalhadores (6,5%), no setor privado (4,4%) e nas empresas de Serviços de alta tecnologia com forte intensidade de conhecimento (6,1%). Não foram observadas variações negativas da remuneração total, tendo as menores variações homólogas sido observadas nas atividades de Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória (secção O; 0,1%), nas empresas com 250 a 499 trabalhadores (0,1%), no setor das Administrações Públicas (1,4%) e nas empresas de Outros serviços com forte intensidade de conhecimento (1,3%).
(Gráfico: INE)
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