Data: 11-10-2022
Mês: Outubro
Ano: 2022

No final do 2.º trimestre de 2022, a rendibilidade das empresas atingiu 8,1% (7,6% no final de 2021).

Uma análise por sector de atividade económica das empresas privadas mostra, relativamente ao final de 2021, que a rendibilidade do ativo, medida pelo rácio entre os resultados antes de amortizações, depreciações, juros e impostos das empresas (EBITDA) e o total do ativo aumentou em todos os sectores de atividade, exceto no sector da eletricidade e água.

Por classe de dimensão das empresas privadas (exclui sedes sociais), a rendibilidade das micro, pequenas e médias empresas (PME) subiu relativamente ao final de 2021, de 7,6% para 8,2%, e nas grandes empresas manteve-se nos 9,4%.

A rendibilidade das empresas públicas, ainda que se tenha mantido negativa, aumentou de -4,5% para -1,4%.

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(Gráficos: Banco de Portugal)

A autonomia financeira das empresas, medida pelo peso do capital próprio no total do ativo, aumentou para 40,8% no 2.º trimestre de 2022, valor superior ao registado no final de 2021 (40,5%). Em sentido contrário, o peso dos financiamentos obtidos no total do ativo reduziu-se, de 31,8%, no final de 2021, para 31,1%, no 2.º trimestre de 2022.

Uma análise por sector de atividade mostra que a autonomia financeira das empresas privadas aumentou relativamente ao final de 2021 em todos os setores de atividade, com exceção do sector da eletricidade e água. Já no caso dos financiamentos obtidos em percentagem do total do ativo das empresas privadas, o sector das sedes sociais foi o único que não acompanhou a descida do indicador.

Por classe de dimensão das empresas privadas (exclui sedes sociais), a autonomia financeira aumentou, em comparação com o final de 2021, nas PME, de 40,3% para 41,2%, e reduziu-se nas grandes empresas, de 35,1% para 34,6%. Os financiamentos obtidos pesavam menos no total do ativo do que no final de 2021: nas PME, passaram de 31,3% para 30,5% e, nas grandes empresas, de 32,9% para 32,1%.

A autonomia financeira das empresas públicas cresceu de 31,6% para 32,5%, e os financiamentos obtidos em percentagem do total do ativo diminuíram de 37,2% para 35,8%.

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(Gráficos: Banco de Portugal)

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