No 2.º trimestre de 2023, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 6,7%, para 1 539 Euros, em relação ao mesmo período de 2022.
A componente regular e a componente base daquela remuneração aumentaram 6,8% e 7,2%, situando-se em 1 215 Euros e 1 144 Euros, respetivamente.
Em termos reais, tendo por referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total mensal média aumentou 2,4%, assim como a sua componente regular, enquanto a componente base aumentou 2,7%. Trata-se da segunda vez consecutiva em que são registados aumentos reais nas remunerações desde novembro de 2021.
Estes resultados abrangem 4,6 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações, mais 4,1% do que no mesmo período de 2022.
Em relação a junho de 2022, os maiores aumentos da remuneração bruta total mensal média foram observados nas “Atividades administrativas e dos serviços de apoio” (secção N; 9,2%), nas empresas de 1 a 4 trabalhadores (7,7%), no sector privado (7,5%) e nas empresas de “Serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento” (9,3%). A remuneração bruta total mensal média teve uma variação homóloga negativa nas atividades de “Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” (secção D; 0,2%) e as mais baixas variações homólogas positivas ocorreram nas empresas com 100 a 249 trabalhadores (5,3%), no sector das Administrações Públicas (6,4%) e nas empresas de “Serviços financeiros com forte intensidade de conhecimento” (3,6%).
(Gráfico: INE)
Documento PDF