Data: 22-09-2023
Mês: Setembro
Ano: 2023

No 2º trimestre de 2023, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 1,6% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB), o que compara com 0,5% no ano acabado no trimestre anterior.

Para esta evolução, contribuiu o aumento da capacidade de financiamento das Famílias para 0,5% (mais 0,3 p.p. do que no trimestre anterior). O setor das Administrações Públicas registou uma variação do financiamento líquido de -0,1 p.p., passando de uma situação de capacidade de financiamento para uma situação de equilíbrio no ano acabado no 2º trimestre de 2023, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 0,0% do PIB. O setor das Sociedades não Financeiras registou um desagravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 2º trimestre de 2023 de 0,3 p.p. do PIB para -1,3%. As Sociedades Financeiras registaram um aumento da capacidade líquida de financiamento de 0,4 p.p., passando de 1,9% do PIB no 1º trimestre de 2023 para 2,3% do PIB no 2º trimestre de 2023.

Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP fixou-se em 1,0% do PIB no 2º trimestre de 2023 (1,4% no trimestre homólogo).

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O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 250.323 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 2,3%. Esta variação deveu-se à diminuição de 9,5% dos rendimentos primários recebidos com o exterior, enquanto os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de 9,3%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 2,3%, igual à do PIB, fixando-se em 256.788 milhões de euros.

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No 2º trimestre de 2023, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma redução de 0,4 p.p. para 19,6% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,6 p.p. para 20,1% do PIB, o que levou ao aumento da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 1,6% do PIB.

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No 2º trimestre de 2023, as variações reais e nominais dos custos do trabalho por unidade produzida da economia portuguesa variaram 4,6% e -2,6% (VH, mm4), respetivamente, o que compara com 3,1% e -3,4% (VH, mm4) registados no ano acabado no trimestre anterior.

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