O INE divulgou as Contas Regionais finais de 2021 e provisórias de 2022 consistentes com as Contas Nacionais Anuais, publicadas em 22 de setembro de 2023.
Em 2022, em termos reais, estima-se que o PIB tenha aumentado 6,8% no país, com todas as regiões a registarem crescimentos. O Algarve (17,0%), a Região Autónoma da Madeira (14,2%) e a Área Metropolitana de Lisboa (8,2%), apresentaram desempenhos superiores ao país; a Região Autónoma dos Açores (6,8%) teve um desempenho idêntico ao país; o Norte (5,6%), o Alentejo (4,7%) e o Centro (3,8%) apresentaram crescimentos mais moderados. Refira-se que, em larga medida, as regiões que apresentaram desempenhos mais modestos em 2022 tinham sido menos afetadas pela pandemia nos dois anos anteriores. Em sentido oposto, as regiões com crescimentos mais intensos em 2022 tinham registado contrações mais fortes nos anos da pandemia.
Estima-se que, em 2022, o PIB nominal de todas as regiões tenha ultrapassado o valor do ano pré pandemia, com uma variação similar ao país (13,0%), destacando-se a Região Autónoma da Madeira com um PIB nominal de 17,4% acima do valor registado em 2019.
Em 2021, em termos reais, o PIB cresceu em todas as regiões, em especial na Região Autónoma da Madeira (9,2%), no Algarve e na Região Autónoma dos Açores (ambas com 7,4%) e no Alentejo (6,8%). A Área Metropolitana de Lisboa (5,7%) e o Norte (5,6%) registaram um crescimento próximo do país, enquanto o Centro (4,9%) foi a região com crescimento mais moderado.
Em 2021, o PIB per capita nas vinte e cinco regiões NUTS III, tomando como referência a média nacional, registou o valor mínimo na região Tâmega e Sousa (63,6) e o valor máximo na Área Metropolitana de Lisboa (127,3), como já acontecia no ano anterior. Contudo, a diferença diminuiu de 64,8 p.p. para 63,7 p.p. em 2021, em resultado da diminuição do índice do PIB per capita da Área Metropolitana de Lisboa (-1,1 p.p.), uma vez que o índice da região Tâmega e Sousa não se alterou.
(Tabelas: INE)
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