Data: 22-12-2023
Mês: Dezembro
Ano: 2023

No 3º trimestre de 2023, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 2,7% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB), o que compara com 1,7% no ano acabado no trimestre anterior.

Para esta evolução, contribuiu o aumento da capacidade de financiamento das Famílias para 1,1% (mais 0,5 p.p. do que no trimestre anterior). O sector das Administrações Públicas registou uma variação do financiamento líquido de 0,5 p.p., passando de uma situação de equilíbrio para uma situação de capacidade de financiamento no ano acabado no 3º trimestre de 2023, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 0,5% do PIB. O sector das Sociedades não Financeiras registou um desagravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 3º trimestre de 2023 de 0,2 p.p. do PIB para -1,1%. As Sociedades Financeiras registaram uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 0,2 p.p., passando de 2,4% do PIB no 2º trimestre de 2023 para 2,2% do PIB no 3º trimestre de 2023.

Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP fixou-se em 7,7% do PIB no 3º trimestre de 2023 (6,6% no trimestre homólogo).

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O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 256.617 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 2,4%. Esta variação deveu-se ao aumento de 10,8% dos rendimentos primários recebidos com o exterior, enquanto os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de 6,7%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 2,4%, superior à do PIB em 0,1 p.p., fixando-se em 263.024 milhões de euros.

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No 3º trimestre de 2023, o Investimento Bruto da economia portuguesa manteve-se em 19,6% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,9 p.p. para 21,0% do PIB, o que levou ao aumento da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 2,7% do PIB.

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No 3º trimestre de 2023, as variações real e nominal dos custos do trabalho por unidade produzida da economia portuguesa variaram 5,7% e -2,1% (VH, mm4), respetivamente, o que compara com 4,6% e -2,6% (VH, mm4) registados no ano acabado no trimestre anterior.

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