Data: 25-03-2024
Mês: Março
Ano: 2024

No 4º trimestre de 2023, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 2,6% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB), o que compara com 2,6% no ano acabado no trimestre anterior.

Para esta evolução, contribuiu o aumento da capacidade de financiamento das Famílias para 1,0% (mais 0,1 p.p. do que no trimestre anterior). O sector das Administrações Públicas registou um aumento da capacidade líquida de financiamento de 0,8 p.p. no ano acabado no 4º trimestre de 2023, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 1,2% do PIB. O sector das Sociedades não Financeiras registou um agravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 4º trimestre de 2023 de 0,6 p.p. do PIB para 2,0%. As Sociedades Financeiras registaram uma registou uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 0,2 p.p., passando de 2,7% do PIB no 3º trimestre de 2023 para 2,5% do PIB no 4º trimestre de 2023.

Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP fixou-se em -4,7% do PIB no 4º trimestre de 2023 (-8,5% no trimestre homólogo).

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O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 260 554 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 1,5%. Esta variação deveu-se à diminuição de 1,4% dos rendimentos primários recebidos com o exterior, enquanto os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de 6,1%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 1,3%, inferior à do PIB em 0,6 p.p., fixando-se em 266 747 milhões de euros.

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No 4º trimestre de 2023, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma variação nula, permanecendo em 19,6% do PIB e a Poupança Bruta registou uma descida de 0,1 p.p. para 20,9% do PIB, o que levou à estabilização da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior em 2,6% do PIB.

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No 4º trimestre de 2023, a variação real e nominal dos custos do trabalho por unidade produzida da economia portuguesa variaram 6,6% e -0,5% (VH, mm4), respetivamente, o que compara com 5,8% e -1,9% (VH, mm4) registados no ano acabado no trimestre anterior.

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