Segundo o Eurostat, no 1º trimestre de 2024, a Dívida Pública em percentagem do PIB no conjunto dos países da Zona Euro situou-se em 88,7% (88,2% no 4º trimestre de 2023) e na UE27 situou-se em 82,0% (81,5% no 4º trimestre de 2023). Em relação ao período homólogo (1º trimestre de 2023) registou-se uma diminuição de 1,4 p.p. (pontos percentuais) da Dívida Pública da Zona Euro e uma diminuição de 1,0 p.p. na UE27.
Em Portugal, a Dívida Pública em percentagem do PIB situou-se em 100,4% (112,4% no 1º trimestre de 2023 e 99,1% no 4º trimestre de 2023).
Entre os Estados Membros, os que se destacaram com maiores rácios de Dívida Pública (em percentagem do PIB), no 1º trimestre de 2024, foram a foram a Grécia (159,8%), Itália (137,7%), França (110,8%), Espanha (108,9%), Bélgica (108,2%) e Portugal (100,4%). Em contrapartida a Bulgária (22,6%), Estónia (23,6%) e Luxemburgo (27,2%) apresentaram os rácios mais baixos de Dívida Pública.
(Gráfico: Eurostat)
Em relação ao trimestre anterior, vinte Estados-Membros registaram um aumento do seu rácio dívida/PIB no final do 1º trimestre de 2024 e sete uma diminuição. Os maiores aumentos foram observados na Eslováquia (4,6 p.p.), Estónia (4,0 p.p.), Bélgica (3,1 p.p.), Roménia (2,8 p.p.), Hungria (2,5 p.p.) e Áustria (2,1 p.p.), enquanto se registaram diminuições na Grécia (-2,1 p.p.), Chipre e Países Baixos (ambos -1,2 p.p.), Suécia e Irlanda (ambas -0,8 p.p.), Bulgária (-0,5 p.p.) e Alemanha (-0,2 p.p.).
(Gráfico: Eurostat)
Face ao 1º trimestre de 2023, em comparação com o 1º trimestre de 2023, doze Estados-Membros registaram um aumento do seu rácio dívida/PIB, catorze Estados-Membros registaram uma diminuição, enquanto o rácio permaneceu estável na Irlanda. Os maiores aumentos no rácio foram registados na Estónia (6,3 p.p.), Finlândia (4,2 p.p.), Polónia (3,3 p.p.), Eslováquia (2,7 p.p.), Roménia (2,2 p.p.), Lituânia (2,1 p.p.). e Bélgica (2,0 p.p.). As maiores diminuições foram observadas em Portugal (-12,0 p.p.), Grécia (-9,6 p.p.), Chipre (-6,8 p.p.), Croácia (-5,3 p.p.), Países Baixos (-2,8 p.p.), Espanha e Alemanha (ambos -2,2 p.p.).
(Gráfico: Eurostat)
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