No 2º trimestre de 2024, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 2,5% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB), o que compara com 2,3% no ano acabado no trimestre anterior.
Para esta evolução, contribuiu o aumento da capacidade de financiamento das Famílias para 3,4% (mais 0,6 p.p. do que no trimestre anterior). O sector das Administrações Públicas registou um aumento da capacidade líquida de financiamento de 0,4 p.p. no ano acabado no 2º trimestre de 2024, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 1,3% do PIB. O sector das Sociedades não Financeiras registou um agravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 2º trimestre de 2024 de 0,3 p.p. do PIB para 4,1%. As Sociedades Financeiras registaram uma registou uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 0,4 p.p., passando de 2,4% no 1º trimestre para 2,0% do PIB no 2º trimestre de 2024.
Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP no 2º trimestre de 2024 atingiu 1 754,0 milhões de euros, correspondendo a 2,5% do PIB, o que compara com 1,0% no período homólogo.
O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 268.740 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 1,4%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 1,5%, superior à do PIB em 0,2 p.p., fixando-se em 273.983 milhões de euros.
No 2º trimestre de 2024, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma redução de 0,1 p.p. para 20,2% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,2 p.p. para 21,3% do PIB.
No 2º trimestre de 2024, a variação real e nominal dos custos do trabalho por unidade produzida da economia portuguesa foram 7,4% e 1,8% (VH, mm4), respetivamente, o que compara com 7,3% e 1,0% (VH, mm4) registados no ano acabado no trimestre anterior.
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