Data: 23-09-2024
Mês: Setembro
Ano: 2024

Em 2023 o valor do Produto Interno Bruto (PIB) foi 267 384 milhões de euros, tendo registado aumentos em volume de 7,0% e 2,5% em 2022 e 2023, respetivamente.

O INE divulga uma nova série de informação de Contas Nacionais anuais, tendo como referência o ano de 2021, que substitui a anterior base 2016. A base 2021 disponibiliza informação consistente e completa para o período 1995 a 2023, tendo os dados do último ano uma natureza preliminar.

A base 2021 incorpora nova informação de base relevante, com destaque para os resultados dos Censos 2021, do Inquérito às Despesas das Famílias 2022, a nova série da Balança de Pagamentos e a informação do e-fatura, como complemento à informação da Informação Empresarial Simplificada (IES). Foram também implementadas melhorias metodológicas, nomeadamente no processo de cálculo do Consumo de Capital Fixo, em conformidade com recomendações recentes do Eurostat, o ajustamento da delimitação setorial da economia, com maior incidência no setor das Instituições Sem Fins Lucrativos e a atualização dos modelos hedónicos de cálculo das rendas imputadas.

Comparativamente com os últimos resultados divulgados na base 2016 para o ano de 2021, aquele em que a natureza da informação é verdadeiramente comparável por serem dados finais em ambas as bases, o PIB foi revisto em +440,5 milhões de euros, equivalente a 0,2%. Para 2022, a revisão do PIB foi de 1 616 milhões de euros (0,7%). Note-se que os resultados agora divulgados para 2022 refletem não apenas a nova base de referência, mas sobretudo correspondem à versão final da informação, substituindo a anterior versão provisória.

A taxa de crescimento real do PIB foi agora estabelecida em 7,0% para 2022 e 2,5% para 2023, traduzindo revisões, em valor, de 0,7% face aos resultados anteriores. Em termos nominais, o PIB aumentou 12,7% em 2022 e 9,6% em 2023, que compara com crescimentos de 12,2% e 9,6% na versão anterior.

Com a base 2021, a economia portuguesa apresentou uma capacidade/necessidade de financiamento marginalmente melhor (0,1 p.p. do PIB em média anual) que na base anterior. Em 2021, o ano de referência, a capacidade de financiamento melhorou de 0,6 para 0,8 p.p.. No ano seguinte registou-se uma necessidade de financiamento equivalente a 1,3% do PIB em 2022, recuperando a capacidade de financiamento no ano seguinte, para 1,6% do PIB.

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(Tabela: INE)

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(Gráfico: INE)

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