A avaliação da oferta e da procura refere-se ao 1º trimestre de 2025, por comparação com o trimestre anterior. As expectativas referem-se ao 2º trimestre de 2025.
Oferta:
- • Critérios de concessão de crédito: sem alterações, no crédito a empresas e a particulares.
- • Termos e condições do crédito: no crédito a empresas, ligeira diminuição da taxa de juro praticada e do spread aplicado nos empréstimos de risco médio (transversal à dimensão da empresa). No crédito à habitação, ligeira diminuição do spread aplicado nos empréstimos de risco médio e da restritividade associada ao rácio entre o valor do empréstimo e o valor da garantia (loan-to-value). Sem alterações no crédito ao consumo e outros fins.
Fatores: no segmento das empresas, a concorrência de outras instituições bancárias contribuiu ligeiramente para termos e condições menos restritivos. De igual modo, nos empréstimos para aquisição de habitação, este fator contribuiu ligeiramente para a redução do spread aplicado nos empréstimos de risco médio.
- • Proporção de pedidos de empréstimo rejeitados: sem alteração no segmento das empresas e ligeiro aumento nos empréstimos a particulares, em ambos os segmentos de crédito.
- • Expetativas: critérios de concessão de crédito ligeiramente menos restritivos tanto no crédito a empresas (para PME e em todas as maturidades dos empréstimos) como no crédito a particulares.
(Gráfico: Banco de Portugal)
Em abril de 2025, o Índice de difusão para a oferta de crédito foi de 0.
A oferta de crédito corresponde aos critérios de concessão reportados pelos bancos (calculado com base num inquérito aos cinco principais bancos portugueses). O índice de difusão varia entre -100 e 100. Valores inferiores (superiores) a zero traduzem critérios menos (mais) restritivos. O valor zero corresponde a praticamente sem alteração. Os dados para o último trimestre correspondem a expetativas dos bancos inquiridos.
Procura:
- • Procura de empréstimos por parte de empresas: ligeiro aumento por PME e por empréstimos de longo prazo e, em sentido oposto, ligeira diminuição por grandes empresas.
Fatores: o nível geral das taxas de juro e, em menor grau, as necessidades de financiamento do investimento contribuíram para o aumento da procura. Em sentido contrário, o recurso à geração interna de fundos como fonte de financiamento alternativa contribuiu ligeiramente para diminuir a procura de empréstimos por empresas.
- • Procura de empréstimos por parte de particulares: aumento da procura, sobretudo no segmento da habitação. Fatores: no segmento da habitação, o nível geral das taxas de juro, o regime regulamentar e fiscal do mercado da habitação e, em menor grau, a confiança dos consumidores contribuíram para o aumento da procura. No segmento do consumo e outros fins, a confiança dos consumidores contribuiu ligeiramente para o aumento da procura de empréstimos.
- • Expetativas: ligeiro aumento da procura de empréstimos tanto por empresas (por empréstimos de longo prazo e transversal à dimensão das empresas) como por particulares.
(Gráfico: Banco de Portugal)
Em abril de 2025, o Índice de difusão para a procura de crédito foi de 0.
O índice de difusão varia entre -100 e 100. Valores inferiores (superiores) a zero traduzem uma redução (um aumento) da procura. O valor zero corresponde a praticamente sem alteração. Os dados para o último trimestre correspondem a expetativas dos bancos inquiridos.
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