A Execução Orçamental revela que o saldo global das Administrações Públicas (que incluem o universo da Administração Central, Regional e Local e a Segurança Social), relativo ao período de janeiro a março de 2017, apresenta um valor de -358,4 milhões de euros, o que compara com -648,8 milhões de euros no período homólogo do ano anterior.
No que respeita à Administração Central, as receitas aumentaram 0,6% face ao período homólogo, de acordo com a síntese de execução orçamental divulgada pela Direção Geral do Orçamento. Entre janeiro e março, a Administração Central arrecadou um valor 9.158,3 milhões de euros de receita fiscal (-1,9% do que no período homólogo), e a contribuir para esta evolução estiveram os impostos directos (-6,2% VHA), e tendo os impostos indirectos aumentado 0,8% (VHA).
A despesa da Administração Central diminuiu 0,3% face ao mesmo período do ano anterior (VHA). Esta evolução é explicada pela conjugação de factores de sentido oposto, destacando-se a redução da transferências, com realce para a contribuição financeira para o Orçamento da União europeia, parcialmente compensada pelo aumento da despesa com aquisição de bens e serviços, no sector da saúde, e das outras despesa.
A Execução Orçamental revela que, em março de 2017, o défice global do Subsetor Estado fixou-se em 1.699,7 milhões de euros (1.798,7 milhões de euros no período homólogo). No período em análise, a receita efectiva do Subsector Estado foi de 9.900,1 milhões de euros (10.006,4 milhões de euros no período homólogo), enquanto a despesa efectiva foi de 11.599,8 milhões de euros (11.805,1 milhões de euros no período homólogo).
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