A Execução Orçamental revela que o saldo global das Administrações Públicas (que incluem o universo da Administração Central, Regional e Local e a Segurança Social), relativo ao período de janeiro a junho de 2017, apresenta um valor de -3.075,2 milhões de euros, o que compara com -2.810,7 milhões de euros no período homólogo. Este agravamento de 264,5 milhões de euros reflete um aumento da receita de 1,0% e da despesa de 1,6%.
No que respeita a Administração Central e Segurança Social, as receitas aumentaram 0,5% face ao período homólogo, de acordo com a síntese de execução orçamental divulgada pela Direção Geral do Orçamento. Entre janeiro e junho, a Administração Central e a Segurança Social arrecadaram um valor inferior de receitas fiscais do que no período homólogo (-2,2%, VHA), totalizando 18.637,2 milhões de euros. Apesar de um crescimento no valor de impostos indiretos (2,0%, VHA), esta evolução é explicada pela diminuição de impostos diretos (-8,5%, VHA).
Quanto à despesa da Administração Central e da Segurança Social, esta aumentou 0,9% em relação ao mesmo período do ano anterior (VHA), em grande medida por efeito da evolução dos encargos com concessões rodoviárias.
A Execução Orçamental revela que, em junho de 2017, o défice global do Subsetor Estado fixou-se em 5.050,0 milhões de euros (4.794,4 milhões de euros no período homólogo). No período em análise, a receita efetiva do Subsector Estado foi de 20.085,2 milhões de euros (20.501,1 milhões de euros no período homólogo), enquanto a despesa efetiva foi de 25.135,3 milhões de euros (25.295,5 milhões de euros no período homólogo).
(Tabelas: DGO)
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