A Execução Orçamental revela que o saldo global das Administrações Públicas (que incluem o universo da Administração Central, Regional e Local e a Segurança Social), relativo ao período de janeiro a maio de 2017, apresenta um valor de -697,8 milhões de euros, o que compara com -338,5 milhões de euros no período homólogo do ano anterior.
No que respeita à Administração Central, as receitas diminuíram 2,1% face ao período homólogo, de acordo com a síntese de execução orçamental divulgada pela Direção Geral do Orçamento. Entre janeiro e maio, a Administração Central arrecadou um valor inferior de receitas fiscais que no período homólogo (-4,5%, VHA), totalizando 15.558,8 milhões de euros. Apesar de um crescimento no valor de impostos diretos (1,3% - VHA), esta evolução é explicada pela diminuição de impostos directos (-13,1% VHA).
Quanto à despesa da Administração Central, esta aumentou 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior (VHA). A contribuir para este crescimento destaca-se o aumento da despesa com aquisição de bens e serviços, nomeadamente no sector da saúde, e da rubrica das outras despesas. Em menor medida, contribuíram os juros e outros encargos suportados pelas entidades públicas reclassificadas. Em sentido contrário, a DGO refere ainda o decréscimo verificado nas transferências, com maior expressão ao nível da redução dos encargos com pensões e outros abonos pagos pela Caixa Geral de Aposentações, da contribuição financeira para o Orçamento de União Europeia e das transferências ao abrigo da Lei de Bases da Segurança Social.
A Execução Orçamental revela que, em maio de 2017, o défice global do Subsetor Estado fixou-se em 2.777,6 milhões de euros (2.262,5 milhões de euros no período homólogo). No período em análise, a receita efectiva do Subsector Estado foi de 16.909,9 milhões de euros (17.581,9 milhões de euros no período homólogo), enquanto a despesa efectiva foi de 19.687,5 milhões de euros (19.844,3 milhões de euros no período homólogo).
(Tabela: DGO)
(Tabela: DGO)
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