A Execução Orçamental revela que o saldo global das Administrações Públicas (que incluem o universo da Administração Central, Regional e Local e a Segurança Social), relativo ao período de janeiro a junho de 2016, apresenta um valor de -2.867,2 milhões de euros, o que compara com -3.838,4 milhões de euros no período homólogo do ano anterior.
No que respeita à Administração Central, as receitas aumentaram 2,0% face ao período homólogo, de acordo com a síntese de execução orçamental divulgada pela Direção Geral do Orçamento. A Administração Central arrecadou mais receitas fiscais até junho do que no período homólogo (2,6%, VHA), totalizando 18.917,4 mil milhões de euros, e a contribuir para esta evolução estiveram os impostos indiretos (7,3% VHA), tendo os impostos diretos diminuído 3,7% (VHA).
Quanto à despesa da Administração Central, esta aumentou 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior (VHA). A contribuir para este crescimento destaca-se o aumento dos encargos associados aos juros da dívida pública, influenciados pelos juros de Obrigações do Tesouro e Certificados de Aforro e do Tesouro.
A Execução Orçamental revela que, em junho de 2016, o défice global do Subsetor Estado fixou-se em 4.815,9 milhões de euros (5.166,4 milhões de euros no período homólogo). No período em análise, a receita efetiva do Subsector Estado teve um aumento de 582,9 milhões de euros, enquanto a despesa efetiva aumentou 232,3 milhões de euros, face ao período homólogo.
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