No 1º trimestre de 2016, a Capacidade Líquida de Financiamento da Economia Portuguesa foi de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) (ano acabado em cada trimestre para todos os dados). Para este valor contribuiu a poupança das sociedades financeiras, das sociedades não financeiras e dos particulares (4,1%, 1,0% e 0,3% do PIB, respectivamente).
Embora esta poupança tenha sido mais do que suficiente para satisfazer as necessidades de financiamento das administrações públicas, que ascenderam a 3,8 por cento do PIB, apenas as sociedades não financeiras apresentaram uma evolução positiva das posições dos ativos financeiros líquidos. Relativamente às sociedades financeiras e aos particulares, as variações nos preços dos ativos financeiros e dos passivos, entre outras, tiveram um impacto negativo nos patrimónios.
(Gráfico: Banco de Portugal)
No final do 1º trimestre de 2016, a economia portuguesa apresentava ativos financeiros líquidos negativos face ao resto do mundo de -107,6% do PIB (valor que compara com -109,4% do PIB registado no final de 2015), mantendo-se a tendência de melhoria observada desde o início de 2014.
(Gráfico: Banco de Portugal)
Documento Original PDF