No ranking global de competitividade do World Competitiveness Yearbook 2016, hoje publicado pelo Institute for Management Development (IMD), Portugal ocupa a 39ª posição (36ª posição na edição do ano passado), numa lista de 61 economias a nível mundial. Entre os 26 membros da UE considerados no estudo, Portugal é o 19º, descendo três posição em relação a 2015.
As primeiras posições no ranking global pertencem a Hong Kong, Suíça, EUA e Singapura, pela ordem do ranking. A Suécia é o país da UE melhor classificado (5ª posição).
No top 10 encontram-se várias economias europeias: Suíça (2ª posição), Suécia (5ª posição), Dinamarca (6ª posição), Irlanda (7ª posição), Holanda (8ª posição) e Noruega (9ª posição).
Entre as economias da periferia, Irlanda (7ª), Espanha (34ª) e Itália (35ª) subiram no ranking, enquanto Portugal (39ª) e Grécia (56ª) desceram.
Os critérios considerados no índice são o desempenho económico, a eficiência dos organismos públicos, a eficiência empresarial e as infraestruturas. Em relação aos fatores de competitividade de 2016, Portugal desceu três posições para 48º no desempenho económico. Quanto à eficiência dos organismos públicos, o país desceu catorze posições para 48º. A posição de Portugal na eficiência empresarial e infraestruturas foi a 46ª e 28ª, respectivamente (48ª e 26ª no ranking de 2015, respectivamente).
O estudo aponta como principais desafios para Portugal em 2016 os seguintes:
- Manter a tendência de redução da dívida pública e promover a redução da dívida pública e privada,
- Promover um sistema financeiro saudável e bem capitalizado, • Atrair e reter investimento estrangeiro, em especial através de políticas orçamentais estáveis,
- Melhorar as qualificações e promover reformas do mercado de trabalho que favoreçam o mérito e a flexibilidade,
- Aumentar a produtividade e garantir excedentes sustentáveis da balança externa.
(Tabela: World Competitiveness Yearbook 2016)
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