Segundo o Economic Survey da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) hoje divulgado, a Alemanha registou uma taxa de variação do Produto Interno Bruto (PIB), ajustado por dias úteis, de 1,4% em 2015 e deverá registar 1,3% em 2016 e 1,7% em 2017.
Em relação às exportações, a Alemanha registou um aumento de 4,8% em 2015 e prevê-se que aumentem 1,6% em 2016 e cresçam 3,6% em 2017. No que toca às importações, estas registaram um crescimento de 5,4% em 2015 e prevê-se que aumentem 4,2% em 2016 e 5,6% em 2017.
Quanto à balança corrente, verificou-se um superavit de 8,3% do PIB em 2015 e prevê-se que alcance um superavit de 8,1% e 7,4% do PIB em 2016 e 2017, respetivamente.
Relativamente às finanças públicas, a Alemanha registou um superavit orçamental de 0,6% do PIB em 2015 e deverá registar superavits de 0,2% do PIB em 2016 e 0,4% do PIB em 2017.
Finalmente, a taxa de desemprego deverá ter-se situado em 4,6% em 2015, prevendo-se que se mantenha aquele valor em 2016 e que aumente ligeiramente para 4,7% em 2017.
Adicionalmente, o relatório faz um conjunto de considerações e recomendações de política. Segundo a OCDE, não obstante o reduzido desemprego verificado na Alemanha, o crescimento da produtividade tem vindo a abrandar. A par desta preocupação, a OCDE identifica ainda os desafios colocados pelo envelhecimento demográfico e pela entrada em grande escala de refugiados. O relatório da OCDE refere ainda que o crescimento do investimento e da produtividade têm sofrido um abrandamento em consequência do fraco crescimento da procura pelas economias emergentes e pelos países da Zona Euro, bem como pela regulamentação restritiva nos serviços. Finalmente, a OCDE refere a necessidade de aumentar o investimento público em infra-estruturas sociais.
(Tabela: OCDE)
Documento Original PDF
