No 4º trimestre de 2015, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 1,1% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB), valor semelhante ao verificado no ano acabado no trimestre anterior.
Para esta evolução, contribuiu a diminuição da capacidade de financiamento das Famílias para 0,8% (menos 0,8 p.p. do que no trimestre anterior). O sector das Administrações Públicas registou um aumento da necessidade líquida de financiamento de 1,3 p.p. no ano acabado no 4º trimestre de 2015, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo -4,4% do PIB. O sector das Sociedades não Financeiras registou um aumento da capacidade de financiamento no ano terminado no 4º trimestre de 2015 de 0,1 p.p. para 0,6% do PIB. As Sociedades Financeiras registaram um aumento da capacidade líquida de financiamento de 2,0 p.p., passando de 2,2% do PIB no 3º trimestre de 2015 para 4,2% do PIB no 4º trimestre de 2015.
O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 175.546 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 0,6%. Esta variação deveu-se à diminuição de 4,0% dos rendimentos primários recebidos do exterior, enquanto os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de 0,1%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 0,6%, inferior à do trimestre anterior em 0,2 p.p., fixando-se em 177.825 milhões de euros.
No 4º trimestre de 2015, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma redução de 0,1 p.p. para 15,2% do PIB e a Poupança Bruta registou igualmente uma descida de 0,1 p.p. para 15,1% do PIB, o que levou à estabilização da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior em 1,1% do PIB.
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Flache GEE: Indicadores
INE - Contas Nacionais Trimestrais por Sector Institucional - 4º Trimestre de 2015
- Data: 24-03-2016
- Mês: Março
- Ano: 2016