No 1º trimestre de 2013, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 1,2% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB) o que compara com 0,3% no ano acabado no trimestre anterior. Para esta evolução, contribuiu o aumento da capacidade de financiamento das Famílias para 7,7% (mais 1,2 p.p. do que no trimestre anterior). O setor das Administrações Públicas registou um aumento da necessidade líquida de financiamento de 0,7 p.p. no ano acabado no 1º trimestre de 2013, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 7,1% do PIB. O setor das Sociedades não Financeiras registou um desagravamento da necessidade de financiamento no 1º trimestre de 2013 de 0,3 p.p. do PIB para 2,8%. As Sociedades Financeiras registaram uma registou uma estabilização da capacidade líquida de financiamento, passando de 3,4% do PIB no 4º trimestre de 2012 para 3,4% do PIB no 1º trimestre de 2013.
O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 160.248 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de -0,5%. Esta variação deveu-se ao aumento de 2,7% dos rendimentos primários recebidos com o exterior, enquanto que os rendimentos primários pagos apresentaram uma taxa de variação em cadeia de -5,4%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de -0,5%, superior à do PIB em 0,3 p.p., fixando-se em 162.168 milhões de euros.
No 1º trimestre de 2013, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma redução de 0,7 p.p. para 15,2% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,4 p.p. para 14,4% do PIB, o que levou ao aumento da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 1,2% do PIB.
No 1º trimestre de 2013, a variação real e nominal dos custos do trabalho por unidade produzida da economia portuguesa variaram -2,5% e -2,5% (VH, mm4), respetivamente, o que compara com -3,6% e -3,7% (VH, mm4) registados no ano acabado no trimestre anterior.
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