A Execução Orçamental revela que o saldo global das Administrações Públicas, relativo ao período de janeiro a setembro de 2015, apresenta um valor de -3.156,5 milhões de euros. Considerando o universo comparável (excluindo as novas Entidades Públicas Reclassificadas em 2015), o saldo foi de -3.069,9 milhões de euros, que compara com -3.969,8 milhões de euros no período homólogo do ano anterior.
A Administração Central arrecadou mais receitas fiscais até setembro do que no período homólogo (5,3%, VHA), de 29.016,0 mil milhões de euros, de acordo com a síntese de execução orçamental divulgada pela Direção Geral do Orçamento. A contribuir para esta evolução estiveram essencialmente os impostos indiretos, que aumentaram 7,1% (VHA).
Quanto à despesa da Administração Central, esta aumentou 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento da despesa da administração central deve-se principalmente ao aumento de juros da dívida (7,3%, VHA) e de investimento (42,3%, VHA).
No período em análise, a receita efetiva do Estado teve um aumento de 1.490,1 milhões de euros, enquanto a despesa efetiva aumentou 567,9 milhões de euros e a despesa primária aumentou 202,2 milhões de euros, face ao período homólogo.
A Execução Orçamental do Subsetor Estado revela que, em setembro de 2015, o défice global do Subsetor Estado fixou-se em 4.255,4 milhões de euros (5.177,6 milhões de euros no período homólogo).
(Tabela: DGO)
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