No 2º trimestre de 2018, a taxa de desemprego em Portugal foi estimada em 6,7%, sendo o valor mais baixo da série iniciada no 1º trimestre de 2011. Este valor é inferior em 1,2 pontos percentuais (p.p.) relativamente ao registado no trimestre anterior e em 2,1 p.p. face ao valor registado no trimestre homólogo de 2017.
A população desempregada, estimada em 351,8 mil indivíduos, registou uma diminuição trimestral de 14,2% e uma diminuição homóloga de 23,7% (menos 58,3 mil e menos 109,6 mil pessoas, respectivamente). A população empregada foi estimada em 4.874,1 mil pessoas, o que corresponde a um variação trimestral de 1,4% (acréscimo de 67,4 mil pessoas) e um aumento homólogo de 2,4% (mais 113,7 mil pessoas). A taxa de atividade da população em idade activa situou-se em 59,0%, valor superior em 0,1 p.p. ao observado no trimestre anterior e tendo-se mantido inalterada em comparação ao trimestre homólogo.
Segundo o INE, do 1º para o 2º trimestre de 2018, 1,3% das pessoas que estavam inicialmente empregadas transitaram para o desemprego e 3,3% transitaram para a inactividade, totalizando 4,5% a proporção de empregados que saíram deste estado no 2.º trimestre de 2018 (95,5% permaneceram empregados; o que equivale a 4.589,6 mil pessoas). Do total de pessoas que se encontravam desempregadas no 1.º trimestre de 2018, 47,2% saíram dessa situação no 2.º trimestre de 2018: 29,3% tornaram-se empregadas e 17,9% transitaram para a inactividade.
Segundo a dimensão regional, a região com a taxa de desemprego mais alta foi a Região Autónoma da Madeira com 8,3%, seguindo-se a Região Autónoma dos Açores com 8,2%, a Área Metropolitana de Lisboa e o Norte com 7,2% (em ambas), o Alentejo com 6,9% e por fim o Algarve e o Centro com 5,3% (em ambas).
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