No 4º trimestre de 2014, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 1,9% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB) o que compara com 2,4% no ano acabado no trimestre anterior. Para esta evolução, contribuiu a diminuição da capacidade de financiamento das Famílias para 2,5% do PIB (menos 1,3 p.p. do que no trimestre anterior). O setor das Administrações Públicas registou um aumento da necessidade líquida de financiamento de 0,1 p.p. no ano acabado no 4º trimestre de 2014, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo -4,5% do PIB. O setor das Sociedades não Financeiras registou uma diminuição da capacidade de financiamento no ano terminado no 4º trimestre de 2014 de 0,1 p.p. do PIB para 0,6%. As Sociedades Financeiras registaram uma registou um aumento da capacidade líquida de financiamento de 1 p.p., passando de 2,3% do PIB no 3º trimestre de 2014 para 3,3% do PIB no 4º trimestre de 2014.
O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 171.108 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de -0,3%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de -0,4%, inferior à do PIB em 0,3 p.p., fixando-se em 172.994 milhões de euros.
No 4º trimestre de 2014, o Investimento Bruto da economia portuguesa manteve-se em 14,8% do PIB e a Poupança Bruta registou uma descida de 0,3 p.p. para 15,4% do PIB, o que levou à diminuição da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 1,9% do PIB.
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