Segundo o Interim Economic Assessment divulgado hoje, a economia global continua a crescer, mas a um ritmo moderado. A queda do preço do petróleo e a flexibilização da política monetária estão a impulsionar o crescimento das principais economias mundiais, mas o ritmo de crescimento de curto prazo continua a ser modesto, com inflação anormalmente baixa e taxas de juros que apontam para riscos de instabilidade financeira, de acordo com a OCDE.
A procura nos EUA está a impulsionar o crescimento desta economia o que, combinado com a apreciação do dólar, está a estimular a procura global. A Zona Euro está a beneficiar dos baixos preços do petróleo, do estímulo monetário e da depreciação do euro, que se combinam no sentido de favorecer a oportunidade de sair da estagnação.
A OCDE alerta para a dependência excessiva sobre a política monetária sem um verdadeiro estimulo complementar sobre o investimento empresarial. Sugere que é necessária uma abordagem política mais equilibrada, fazendo maior uso das reformas fiscais e estruturais, a par da política monetária, para garantir o crescimento sustentável e as finanças públicas equilibradas a longo prazo. Refere, assim, que o Plano de Investimentos para a Europa (Junker Plan) poderá estimular a oferta e a procura e promover melhorias estruturais.
A OCDE estima um crescimento para a Zona Euro de 1,4% em 2015 e 2,0% em 2016 (revisão em alta de 0,3 p.p. relativamente ao Outlook de novembro passado, em ambos os casos). As perspetivas de crescimento entre as principais economias da zona do euro são muito diferentes: a Alemanha deverá crescer 1,7% em 2015 e 2,2% em 2016, a França 1,1% em 2015 e 1,7% em 2016, e a Itália 0,6% por cento em 2015 e 1,3% em 2016.
(Tabela: OCDE) Documento Original PDF |
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OCDE - Interim Economic Assessment
- Data: 18-03-2015
- Mês: Março
- Ano: 2015