Na primeira avaliação à economia portuguesa após o fim do programa de assistência financeira, o FMI prevê uma evolução do PIB real de 0,8% em 2014, 1,2% em 2015, 1,3% em 2016, 1,4% em 2017 e 1,6% em 2018 e 2019. Prevê-se que o comportamento do PIB registado em 2014 resulte, essencialmente, crescimento da procura interna (1,3 p.p.) face a uma contração da procura externa líquida (-0,4 p.p.).
Para o mercado de trabalho, o FMI prevê que Portugal registe uma taxa de desemprego de 13,8% em 2014 (revisão em baixa face aos 14,2% da 1ª declaração pós-programa), 12,7% em 2015, 12,2% em 2016, 11,6% em 2017, 11,1% em 2018 e 10,5% em 2019.
Relativamente ao défice orçamental, o FMI estima que este registe diminuições de 3,9% em 2014 (revisão em baixa face aos 5,0% da 1ª declaração pós-programa) para 3,4% em 2015, 3,3% em 2016, 3,0% em 2017, 2,8% em 2018 e 2,6% em 2019. Quanto à dívida pública, o FMI estima que esta diminua de 127,8% do PIB em 2014 para 125,7% em 2015, 125,5% em 2016, atingindo 123,3% do PIB em 2019.
(Tabela: FMI)
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