A Execução Orçamental revela que o saldo global das Administrações Públicas, relativo ao período de janeiro a agosto de 2015, apresenta um valor de -3.957,2 milhões de euros. Considerando o universo comparável (excluindo as novas Entidades Públicas Reclassificadas em 2015), o saldo foi de -3.992,6 milhões de euros, que compara com -4.659,7 milhões de euros no período homólogo do ano anterior.
A Administração Central arrecadou mais receitas fiscais até agosto do que no período homólogo (2,3%, VHA), de 35.248,4 mil milhões de euros, de acordo com a síntese de execução orçamental divulgada pela Direção Geral do Orçamento. A contribuir para esta evolução estiveram essencialmente os impostos indiretos que aumentaram 7,5% (VHA).
Quanto à despesa da Administração Central, esta aumentou 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento da despesa da administração central deve-se principalmente ao aumento de juros da dívida (8,8%, VHA) e de investimento (39,9%, VHA).
No período em análise, a receita efetiva do Estado teve um aumento de 1.272,4 milhões de euros, enquanto a despesa efetiva aumentou 840,8 milhões de euros e a despesa primária aumentou 437,3 milhões de euros, face ao período homólogo.
A Execução Orçamental do Subsetor Estado revela que, em agosto de 2015, o défice global do Subsetor Estado fixou-se em 5.233,3 milhões de euros.
(Tabela: DGO)
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