No 2.º trimestre de 2015, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 1,3% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB) o que compara com 1,9% no ano acabado no trimestre anterior. Para esta evolução, contribuiu a diminuição da capacidade de financiamento das Famílias para 2,1% (menos 0,6 p.p. do que no trimestre anterior). O sector das Administrações Públicas registou uma diminuição da necessidade líquida de financiamento de 0,7 p.p. no ano acabado no 2.º trimestre de 2015, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo -6,4% do PIB. O sector das Sociedades não Financeiras registou uma diminuição da capacidade de financiamento no ano terminado no 2.º trimestre de 2015 de 0,6 p.p. do PIB para 0,5%. As Sociedades Financeiras registaram uma registou uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 0,1 p.p., passando de 5,2% do PIB no 1.º trimestre de 2015 para 5,1% do PIB no 2.º trimestre de 2015.
O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 173.468 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 0,6%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou uma taxa de variação em cadeia de 0,5%, inferior à do PIB em 0,4 p.p., fixando-se em 175.554 milhões de euros.
No 2.º trimestre de 2015, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma subida de 0,1 p.p. para 15,0% do PIB e a Poupança Bruta registou uma descida de 0,4 p.p. para 15,0% do PIB, o que levou à diminuição da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 1,3% do PIB.
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