Portugal ocupa a 69ª posição entre os 186 países, no Índice de Liberdade Económica 2014 divulgado ontem pela Heritage Foundation, com uma pontuação de 63,5. Esta pontuação é 0,4 pontos superior à do ano passado refletindo melhorias na liberdade de trabalho, liberdade empresarial e liberdade de comércio que superam as piores pontuações no controle das finanças públicas e da liberdade monetária. Portugal está em 32 º lugar no conjunto dos 43 países da região da Europa e em 14º no conjunto dos países da Zona Euro e a sua pontuação geral está acima da média mundial.
Ao longo dos 20 anos da história do Índice Portugal tem sido classificado como "moderadamente livre. A sua pontuação de 2014 é a mais alta dos últimos três anos. Nos comentários sobre Portugal, o relatório refere que as reformas legislativas de curto prazo não foram implementadas de forma eficaz e refere ainda que os esforços em curso têm-se centrado na redução da dimensão e da ineficiência do sector público, numa melhor gestão das finanças públicas e em reformar empresas públicas deficitárias. No entanto, a economia continua a ser sobrecarregada pela interferência política, pela corrupção, pela rigidez do mercado de trabalho e pela incerteza na zona euro.
Em termos globais, Hong Kong manteve o seu estatuto de economia mais livre do mundo, uma distinção que alcança há 20 anos consecutivos, seguido de Singapura, Austrália, Suíça, Nova Zelândia, e Canadá. A Irlanda (em nono) subiu por duas posições, ultrapassando os EUA e Dinamarca. Nos últimos lugares do ranking encontramos o Zimbabwe (176ª posição), Cuba (177ª) e a Coreia do Norte (178ª).
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