Data: 05-02-2014
Mês: Fevereiro
Ano: 2014
No 4º trimestre de 2013, a taxa de desemprego estimada para Portugal foi de 15,3%. Este valor é inferior em 1,6 pontos percentuais ao estimado para o trimestre homólogo de 2012 e em 0,3 pontos percentuais ao estimado para o trimestre anterior. A população desempregada foi de 826,7 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 10,5% e uma diminuição trimestral de 1,4% (menos 96,5 mil e menos 11,9 mil pessoas, respetivamente). A população empregada foi de 4 561,5 mil pessoas, o que corresponde a um aumento homólogo de 0,7% e a um aumento trimestral de 0,2% (mais 29,7 mil e mais 7,9 mil pessoas, respetivamente).
 
Em termos de média anual, a taxa de desemprego fixou-se em 16,3% em 2013, o que representa um aumento de 0,6 pontos percentuais em relação a 2012. A população desempregada foi de 875,9 mil pessoas, tendo aumentado 1,8% em relação ao ano anterior (mais 15,8 mil pessoas). A população empregada registou um decréscimo médio anual de 2,6% (menos 121,2 mil pessoas).
 
Do 3º para o 4º trimestre de 2013, 3,1% das pessoas que estavam inicialmente empregadas transitaram para o desemprego e 4,7% transitaram para a inatividade, totalizando 7,8% a proporção de empregadas/os que saíram deste estado no 4º trimestre de 2013 (92,2% permaneceram empregadas/os). Do 2º para o 3º trimestre de 2013, a percentagem das/os que saíram do emprego tinha sido menor (7,0%).
 
Do total de pessoas que se encontravam desempregadas no 3º trimestre de 2013, 33,7% saíram dessa situação no 4º trimestre de 2013, sendo que 18,3% se tornaram empregadas/os e 15,4% transitaram para a inatividade. A percentagem de pessoas que transitaram do desemprego para o emprego foi menor do que a observada nos fluxos do 2º para o 3º trimestre de 2013 (tinha sido de 19,2%).
 

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Segundo a dimensão regional, a região com a taxa de desemprego mais alta foi o Algarve com 17,5%, seguindo-se a região Autónoma dos Açores com 17,3%, depois a Região Autónoma da Madeira e Lisboa com 17,2% (em ambas), o Norte com 16,4%, o Alentejo com 15,5% e, por fim, o Centro com 10,7%.

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