A síntese de execução orçamental de fevereiro de 2014, publicada ontem pela Direcção-Geral do orçamento (DGO), mostra que o saldo provisório das administrações públicas, relevante para efeitos de aferição do cumprimento do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), ascendeu, até fevereiro, a -30,8 milhões de euros o que compara com -181,7 milhões de euros no período homólogo.
(Tabela: DGO)
Entre janeiro e fevereiro, o Estado arrecadou um total de 6,231 mil milhões de euros em impostos, um valor que representa mais 7,2% do que nos primeiros dois meses do ano passado, cerca de 420 milhões de euros. A receita aumentou 14,7% com impostos diretos e 2,9% com os indiretos, onde a receita com IVA aumentou 3,6%. A receita do IRS aumentou 17,7% e a do IRC caiu 15,2%.
Quanto à despesa, apesar de ter aumentado 6,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, o Estado gastou menos 1,8% com pessoal. O crescimento da despesa da administração central deve-se principalmente ao aumento de subsídios (123,4%, VHA) e juros da dívida que aumentaram 47,8% em relação ao mesmo período de 2013.
A Execução Orçamental do Subsetor Estado revela que, em fevereiro de 2014, o défice global do Subsetor Estado apresentou uma diminuição de 289,1 milhões de euros relativamente ao período homólogo, fixando-se em -579,1 milhões de euros.
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