Flache GEE: Indicadores

De acordo com a estimativa divulgada pelo Eurostat, no 4º trimestre de 2013, Portugal registou uma queda no Custo do Trabalho, medido por hora trabalhada, de 0,4% em relação ao período homólogo. Este valor explica-se pela diminuição, em termos nominais, de outros custos salariais (-3,3%) enquanto os salários registaram um ligeiro acréscimo (0,5%). Em termos de setores, todos registaram quedas sendo que os Serviços registaram a maior (-5,9% VH), seguindo-se a Indústria (-4,8% VH) e, por fim, a Construção (-0,4% VH).

 

No período em análise, o Índice do Custo do Trabalho cresceu 1,4% (VH) na Zona Euro (EA17) e 1,2% (VH) na UE28. Para o mesmo período, os estados membros que registaram o maior crescimento foram a Estónia (+7,2%), Letónia (+5,9%), Lituânia (+5,7%), Bulgária (+4,3%) e Polónia (+3,9%). Portugal (-0,4%) e Chipre (-6,5%) foram os únicos países da UE com redução dos custos laborais. Os custos laborais aumentaram na grande maioria dos países da União Europeia, no último trimestre de 2013, com os encargos com os salários a justificarem a evolução.