A síntese de execução orçamental de março de 2014, publicada ontem pela Direcção-Geral do orçamento (DGO), mostra que o saldo provisório das administrações públicas, relevante para efeitos de aferição do cumprimento do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), ascendeu, até este mês, a -825,5 milhões de euros o qual compara favoravelmente com -1.350,7 milhões de euros registados no período homólogo.
(Tabela: DGO) No primeiro trimestre de 2014, a receita fiscal líquida acumulada do Estado ascendeu a 8,463 mil milhões de euros em impostos, um valor que representa mais 4,5% do que no período homólogo. A receita com impostos diretos aumentou 7,8% e 2,2% com os indiretos, onde a receita com IVA aumentou 2,4%. A receita do IRS aumentou 9,8% e a do IRC caiu 8,7%. Quanto à despesa efetiva, apesar de ter aumentado 2,0% em relação ao mesmo período do ano anterior, o Estado gastou menos 3,7% com pessoal. O crescimento da despesa da administração central deve-se principalmente ao aumento de subsídios (94,9%, VHA) e dos juros e outros encargos que aumentaram 18,9% em relação ao mesmo período de 2013. A Execução Orçamental do Subsetor Estado revela que, até março de 2014, o défice global do Subsetor Estado apresentou uma diminuição de 351,6 milhões de euros relativamente ao período homólogo, fixando-se em 1.489,3 milhões de euros. Documento Original PDF |
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DGO - Síntese de Execução Orçamental
- Data: 24-04-2014
- Mês: Abril
- Ano: 2014