Em 2013, segundo o European Atractiveness Survey 2014 divulgado ontem pela Ernst & Young (E&Y), a Europa cresceu 11% em termos de fluxos de entrada de IDE, representando neste ano 20% do IDE global (18% em 2012). O número de projectos de IDE na Europa atingiu o nível mais alto até agora registado (3.955 decisões de investimento vs 3.797 em 2012). A criação de emprego do IDE diminuiu 2% face a 2012 para 166.343 postos de trabalho, continuando 15% abaixo dos níveis anteriores à crise.
Os serviços representam mais de 2/3 dos projetos de IDE na Europa. O investimento estrangeiro em atividades intensivas em inovação, nomeadamente empresas de investigação científica, farmácia e software, foram as que registaram o maior crescimento.
De acordo com 54% dos inquiridos, a atratividade da Europa como destino de investimento irá aumentar nos próximos 3 anos, salientando que a modernização do mercado de trabalho, integração económica e diminuição da regulação constituem as prioridades para os investidores. Por outro lado, 45% dos investidores consideram a Europa Ocidental como o destino mais atrativo do IDE, seguido pela China com 44%.
Os cinco principais destinos europeus de IDE continuam a ser o Reino Unido, Alemanha, França, Espanha e Bélgica. Em conjunto representam 61% do IDE na Europa (59% em 2012). Os EUA foram a principal fonte de projetos de IDE no continente europeu (26%), seguido da Alemanha (10%) e Reino Unido (6%).
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