A síntese de execução orçamental de abril de 2014, publicada ontem pela Direcção-Geral do orçamento (DGO), mostra que o saldo provisório das administrações públicas, relevante para efeitos de aferição do cumprimento do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), ascendeu, até este mês, a -2.217,5 milhões de euros o qual compara favoravelmente com -2.411,3 milhões de euros registados no período homólogo.
(Tabela: DGO)
De janeiro a abril de 2014, o Estado arrecadou um total de 11.027 milhões de euros em impostos, o que representa um aumento de 523,7 milhões de euros face ao montante cobrado em igual período de 2013 (VH 5%). Com este aumento superou o objetivo inscrito no Orçamento de Estado para 2014. A receita aumentou 8,4% com impostos diretos e 2,5% com os indiretos. A receita com IVA aumentou 2,4%, a receita de IRS aumentou 9,9% e a de IRC caiu 2,6%.
Quanto à despesa, apesar de ter aumentado 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, o Estado gastou menos 4,1% com pessoal. O crescimento da despesa da administração central deve-se principalmente ao aumento de subsídios (88,2%, VHA) e dos juros e outros encargos que aumentaram 21,7% em relação ao mesmo período de 2013.
A Execução Orçamental do Subsetor Estado revela que, até abril de 2014, o défice global do Subsetor Estado apresentou uma diminuição de 228,4 milhões de euros milhões de euros relativamente ao do período homólogo, fixando-se em -2-740,6 milhões de euros.
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