Data: 27-06-2014
Mês: Junho
Ano: 2014

No 1º trimestre de 2014, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 1,7% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB) o que compara com 1,9% no ano acabado no trimestre anterior. Para esta evolução, contribuiu a diminuição da capacidade de financiamento das Famílias para 6,1% (menos 0,7 p.p. do que no trimestre anterior). O setor das Administrações Públicas registou uma diminuição da necessidade líquida de financiamento de 1 p.p. no 1º trimestre de 2014, relativamente ao trimestre anterior, atingindo 4,0% do PIB. O setor das Sociedades não Financeiras registou um agravamento da necessidade de financiamento no ano terminado no 1º trimestre de 2014 de 0,2 p.p. do PIB para 2,4%. As Sociedades Financeiras registaram uma diminuição da capacidade líquida de financiamento de 0,3 p.p., passando de 2,3% do PIB no 4º trimestre de 2013 para 2,0% do PIB no 1º trimestre de 2014.

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O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 162.562 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 0,2%. Os rendimentos primários com o exterior registaram uma variação de -2,9% nos rendimentos recebidos e os rendimentos primários pagos de -1,4%. O Rendimento Disponível Bruto apresentou uma taxa de variação em cadeia de 0,4%, superior à do PIB em 0,1 p.p., fixando-se em 165.047 milhões de euros.

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No 1º trimestre de 2014, o Investimento Bruto da economia portuguesa apresentou uma subida de 0,3 p.p. para 15,7% do PIB e a Poupança Bruta registou um aumento de 0,1 p.p. para 15,8% do PIB, o que levou à diminuição da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 1,7% do PIB.

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No 1º trimestre de 2014, os custos do trabalho por unidade produzida da economia portuguesa registaram um aumento de 0,5%, inferior em 1,4 p.p. ao crescimento observado no 4º trimestre de 2013. Este comportamento deveu-se sobretudo à desaceleração da remuneração média que passou de 3,4% no 4º trimestre de 2013 para 1,3%.

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