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A síntese de execução orçamental de junho de 2014, publicada ontem pela Direcção-Geral do orçamento (DGO), mostra que o saldo provisório das administrações públicas, apurado na ótica da Contabilidade Pública ascendeu, no primeiro semestre de 2014, a -4.192 milhões de euros o qual compara desfavoravelmente com -4.042,7 milhões de euros registados no período homólogo.
(Tabela: DGO) No primeiro semestre de 2014, o Estado arrecadou um total de 17.128,9 milhões de euros em impostos, um valor que representa mais 4,3% do que no período homólogo, mais cerca de 711,2 milhões de euros. Com este aumento superou o objetivo inscrito no Orçamento de Estado para 2014. A receita aumentou 5,6% com impostos diretos e 3,3% com os indiretos, onde a receita com IVA aumentou 3,8%. A receita do IRS aumentou 8,4% e a do IRC caiu 7,7%. Quanto à despesa, apesar de ter aumentado 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, decorre do aumento generalizado da despesa de todos os agregados económicos à exceção de outras despesas, com maior peso em despesas com pessoal (8,2% VHA), juros e outros encargos da dívida pública (10,5% VHA) e transferências (2,3% VHA). O aumento da despesa em 3,6 p.p. face a maio deve-se sobretudo ao pagamento do subsídio de férias aos trabalhadores do setor público. A Execução Orçamental do Subsetor Estado revela que, até junho de 2014, o défice global do Subsetor Estado apresentou um aumento de 471,5 milhões de euros relativamente ao período homólogo, fixando-se em 5.306,0 milhões de euros. Documento Original PDF |
Flache GEE: Indicadores
DGO - Síntese de Execução Orçamental
- Data: 24-07-2014
- Mês: Julho
- Ano: 2014
