Data: 29-09-2014
Mês: Setembro
Ano: 2014

Em setembro de 2014, o Indicador de Clima Económico manteve-se inalterado face ao mês anterior, registando um valor de 0,7 (SRE, MM3M) - o valor máximo desde julho de 2008 - suspendendo o perfil crescente iniciado em janeiro de 2013.

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Em setembro, o indicador de confiança aumentou na Indústria Transformadora (fixando o máximo desde setembro de 2008) de -7,6 em agosto para -6,5, e diminuiu na Construção e Obras Públicas (diminuiu ligeiramente em setembro, de -44,5 para -44,9, suspendendo o movimento ascendente apresentado desde dezembro de 2012), no Comércio (de -1,7 em agosto para -1,9) e nos Serviços (neste setor diminuiu de forma ténue em setembro, de 1,3 para 0,3, interrompendo o acentuado perfil ascendente observado desde o final de 2012). O Indicador de Confiança dos Consumidores aumentou ligeiramente para -24,6 (SRE, MM3M), em setembro de 2014, atingindo o valor mais elevado desde outubro de 2006 e retomando a acentuada tendência ascendente observado desde o início de 2013.

A recuperação do indicador de confiança dos Consumidores em setembro deveu-se ao contributo positivo das expetativas sobre a evolução da situação económica do país e das perspetivas de evolução da poupança e da situação financeira do agregado familiar, mais significativo no primeiro caso, enquanto as perspetivas relativas à evolução do desemprego contribuíram negativamente.

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Na Indústria Transformadora, as expectativas de emprego agravaram-se em setembro, prolongando a trajetória descendente iniciada em abril. No setor da Construção e Obras Públicas, as perspetivas de emprego agravaram-se nos últimos dois meses, suspendendo a trajetória ascendente observada desde agosto de 2012. No Comércio as perspetivas de emprego recuperaram ligeiramente em setembro, fixando o valor mais elevado desde julho de 2008 (também observado em julho). O saldo das opiniões sobre a evolução recente do emprego aumentou em setembro nos Serviços, mantendo a trajetória ascendente observada desde 2013 e fixando o máximo desde outubro de 2001. Neste sector, as expectativas sobre a evolução do emprego recuperaram no mês de referência, contrariando o movimento negativo dos dois meses anteriores.

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