Em julho de 2014, os estabelecimentos hoteleiros acolheram cerca de 5,8 milhões de dormidas, valor superior ao registado no mesmo período do ano anterior e que se traduz numa variação homóloga de 9,4% (8,6% em junho). No mês em análise, os não residentes foram responsáveis por cerca de 4,00 milhões de dormidas apresentando uma desaceleração no crescimento (6,9%, VH, em julho face a 9,3% em junho), enquanto os residentes apresentaram um aumento significativo representando cerca de 1,77 milhões de dormidas (15,4%, VH, em julho face a 6,7% em junho).
Dos principais mercados emissores, destaca-se o aumento das dormidas de residentes do Reino Unido, Espanha e França. Em sentido oposto assinala-se a redução observada no mercado alemão. Contudo, no período acumulado de janeiro a julho 2014, com a exceção da Holanda, registaram-se crescimentos nos principais mercados emissores, incluindo o alemão, tendo-se destacado a Espanha com um aumento de 19,4%.
De janeiro a julho de 2014, a hotelaria registou 25,2 milhões de dormidas, valor superior ao registado no mesmo período do ano passado (10,8%, variação homóloga acumulada – VHA). No período em análise, os residentes foram responsáveis por 7,2 milhões de dormidas (12,9%, VHA) e os não residentes representam 18,0 milhões de dormidas (10,0%, VHA).
Em termos regionais (NUTS II), face a julho de 2013, registou-se uma variação positiva no total de dormidas no Norte (14,7%), em Lisboa (13,9%), no Alentejo (12,1%), no Centro (12,0%) e no Algarve (9,6%) e uma diminuição nos Açores (-4,8%) e Madeira (-1,0%).
Em julho de 2014, os estabelecimentos hoteleiros obtiveram proveitos de 280,5 milhões, o que corresponde a uma variação homóloga de 10,7%. Em termos regionais (NUTS II), no mesmo período, destacam-se as regiões do Algarve (16,5%, VH), Norte (12,8%, VH), Centro (10,9%, VH), Lisboa (6,7%, VH), Alentejo (3,3%, VH) e Madeira (1,1%, VH) que apresentaram variações homólogas positivas.
De janeiro a julho de 2014, foram registados 1.174,7 milhões de euros de proveitos na hotelaria, o que se traduz numa variação homóloga acumulada de 11,8%.
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