Data: 03-09-2014
Mês: Setembro
Ano: 2014
Segundo o relatório Employment Outlook, hoje divulgado pela OCDE, a taxa de desemprego na OCDE caiu para 7,4% em maio de 2014 depois de se ter mantido em cerca de 8% durante quase 3 anos, englobando cerca de 45 milhões de pessoas. Para esta queda contribuiu maioritariamente os Estados Unidos, mas também a Zona Euro e o Japão.
 
O relatório permite aferir sobre as grandes disparidades entre os países. Em maio de 2014 as maiores taxas de desemprego foram registadas na Grécia (26,8% em março de 2014), Espanha (25,1%), Portugal (14,3%), Eslováquia (13,9%), Itália (12,6%), Irlanda (12%) e França (10,1%). Em contraste, as taxas mais baixas de desemprego foram registadas na Noruega (3,3% em abril de 2014), Japão (3,5%), Coreia (3,7%), Áustria (4,7%), Suíça (4,8% no 1ºT de 2014), México (4,9%) e Alemanha (5,1%).
 
As projeções indicam que a taxa de desemprego tenderá a diminuir, atingindo 7,1% na OCDE no 4ºT de 2015. Estima-se que as maiores quedas, entre o 4ºT de 2013 e 4ºT de 2015, sejam registadas na Espanha (-2.2 p.p.), Irlanda (-2,1 p.p.), Eslováquia e Estados Unidos (ambos com -1,1 p.p.). Portugal deverá registar uma queda de 0,7 p.p., registando uma taxa de desemprego de 14,7% no 4ºT de 2015. No final de 2015, a Espanha e a Grécia continuarão com taxas de desemprego acima dos 20% enquanto a Alemanha e a Islândia deverão registar taxas abaixo dos 5%.
 
O relatório salienta o facto de algum desemprego cíclico ter-se tornado estrutural desde o início da crise, particularmente na Grécia, Portugal e Espanha.
 

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                                                                                                              (Tabela: OCDE)

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