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O indicador de clima económico diminuiu ligeiramente no mês de referência (de 0,7 em outubro para 0,5 em novembro, mm3m), após ter estabilizado no valor máximo desde julho de 2008.
Em novembro de 2014, o indicador de confiança da Indústria Transformadora aumentou de forma ténue (de -6,4 para -6,3 mm3m), fixando o máximo desde agosto de 2008. Este comportamento refletiu o contributivo positivo das perspetivas de produção. O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas também aumentou em novembro (de -43,4 para -42,9, mm3m), resultado da recuperação das opiniões sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego. O Indicador de Confiança do Comércio aumentou ligeiramente nos dois últimos meses (de -1,2 para -1,0, mm3m), que resulta do contributo positivo das perspetivas de atividade e das apreciações sobre o volume de vendas. O indicador de confiança dos Serviços registou uma diminuição no mês em análise (de 0,0 para -1,3, mm3m), devido ao agravamento das apreciações sobre a atividade da empresa e das perspetivas de evolução de procura. O indicador de confiança dos Consumidores aumentou em novembro (de -24,0 para -22,3, mm3m), atingindo o valor mais elevado desde maio de 2002 e prolongando a acentuada tendência ascendente observada desde o início de 2013. A recuperação deste indicador neste mês deveu-se ao contributo positivo de todas as componentes, sobretudo das expetativas sobre a evolução da situação económica do país. Sem a utilização de médias móveis de três meses, o indicador de confiança também recuperou, devido sobretudo ao contributo positivo das perspetivas relativas à evolução do desemprego e, em menor grau, da poupança. Na Indústria Transformadora, as expectativas de emprego agravaram-se em novembro, após a ténue recuperação em outubro. No setor da Construção e Obras Públicas, as perspetivas de emprego recuperaram nos últimos dois meses, retomando a trajetória ascendente observada desde dezembro de 2012 e atingindo o máximo desde julho de 2010. No Comércio, as perspetivas de emprego recuperaram ligeiramente em novembro, prolongando o perfil crescente observado desde final de 2012 e fixando o valor mais elevado desde julho de 2008. O saldo das opiniões sobre a evolução recente do emprego diminuiu em outubro e novembro nos Serviços, após fixar o máximo desde outubro de 2001, interrompendo a trajetória ascendente observada desde julho de 2013. As expectativas sobre a evolução do emprego recuperaram pelo terceiro mês consecutivo, de forma mais expressiva em novembro, atingindo o valor mais elevado desde junho de 2001. Documento Original PDF |
Flache GEE: Indicadores
INE - Inquérito de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores
- Data: 27-11-2014
- Mês: Novembro
- Ano: 2014