Data: 16-07-2013
Mês: Julho
Ano: 2013
Segundo o relatório Employment Outlook, hoje divulgado pela OCDE, prevê-se a continuidade de elevadas taxas de desemprego em muitos dos países da OCDE - em abril de 2013 esta atingia 8% entre os países da OCDE, englobando cerca de 48 milhões de pessoas. A mão-de-obra menos qualificada, os mais jovens e os trabalhadores de género masculino serão os mais prejudicados, enquanto que os trabalhadores numa faixa etária superior e os de género feminino serão menos afetados.
 
O relatório permite aferir sobre as disparidades claras entre os países, dado que Áustria, Japão, Coreia, Noruega e Suíça apresentam taxas de desemprego inferiores ou iguais a 5%, enquanto que países como Espanha e Grécia registam cerca de um quíntuplo desse valor (acima de 25% - com um crescimento de 10 p.p. desde a ocorrência da crise financeira em relação à projeção para 2014). Em contraste, países como a Alemanha, Israel e Turquia apresentam taxas de desemprego inferiores às que detinham antes da crise financeira.
 
As projeções para 2014 indicam que a taxa de desemprego tenderá a aumentar cerca de 1 p.p. para seis países europeus – Grécia, Itália, Holanda, Polónia, Portugal e Espanha. Portugal continuará em 2014 a ser o terceiro país com a taxa de desemprego mais elevada entre os 34 países da OCDE, permanecendo numa situação menos favorável apenas a Espanha e a Grécia.
 
Portugal foi, no período 2008 – 2013, o país que mais diminuiu a proteção dos trabalhadores face ao despedimento.
 

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