Data: 15-07-2013
Mês: Julho
Ano: 2013
 
Segundo o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento ( EU – SILC – 2012) divulgado hoje pelo INE, observou-se em 2011 uma taxa de pobreza de 17,9% (após transferências sociais) , uma taxa de intensidade de pobreza (insuficiência de recursos da população em risco de pobreza face ao rendimento líquido monetário mediano) de 24,7%, o que compara com 18,0% e 23,2% em 2010, respetivamente. Observa-se, assim, um ligeiro declínio da taxa de pobreza e uma intensificação da intensidade de pobreza.
 
A taxa de risco de pobreza para a população desempregada e com crianças dependentes registou, em 2011, 38,3% e 20,4% , respetivamente, aumentando face ao ano anterior 2,3 p.p. e 2,5 p.p., pela mesma ordem.
 
A desigualdade na repartição do rendimento intensificou-se: o coeficiente de Gini voltou agravar-se de 34,2% em 2010 para 34,5% em 2011 (33,7% em 2009), e a distância entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres passou de 5,7 em 2010 para 5,8 em 2011 ( 5,6 em 2009). É ainda de destacar que cerca de um quarto (25,3%) da população portuguesa encontrava-se em 2011 em risco de pobreza ou exclusão social.
 

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No que respeita à taxa de risco de pobreza após transferências sociais segundo a condição perante o trabalho e sexo, esta caiu com maior expressão entre os reformados (-2,1 p.p. para 15,8%) e entre a população empregada (-0,5 p.p. para 9,8%), tendo subido 2,3 p.p. para 38,3% entre os desempregados e 0,8 p.p. para 29,2% entre os outros inativos.

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