Flache GEE: Indicadores

No 2º trimestre de 2013, o Índice de Custo do Trabalho (ICT), corrigido dos dias úteis, registou uma taxa de variação homóloga de 0,3% (-1,9% no 1º trimestre de 2013). Esta variação homóloga resultou do efeito conjunto do acréscimo do custo médio por trabalhador (3,2%,VH) e do acréscimo, um pouco menor, do número de horas efetivamente trabalhadas (3,0%,VH). A variação homóloga positiva do ICT resultou do aumento da componente outros custos (+1,8%, VH), sendo que os custos salariais apresentaram uma diminuição neste período (-0,1%, VH).

 

Por sectores da atividade económica, verificou-se um acréscimo homólogo do ICT nos três principais sectores de atividade económica do sector privado da economia: “Indústria” (1,0%), “Construção” (4,7%), “Serviços” (1,5%), o que compara com variações homólogas do trimestre anterior de -2,4% na Indústria, 1,0% na Construção e -1,6% nos Serviços. Nos sectores onde se incluem, maioritariamente, as atividades do sector público o ICT registou no 2.º trimestre de 2013 um decréscimo homólogo de 1,7%, em resultado do acréscimo do número de horas efetivamente trabalhadas (2,8%, VH), combinado com um aumento do custo médio por trabalhador (1,0%, VH).

 

Os dados disponíveis do Eurostat relativos ao 1º trimestre de 2013 mostram que, neste período, Portugal registou uma variação homóloga do ICT (-0,3%), face ao aumento verificado na UE27 (1,9%). Atente-se que a variação homóloga para Portugal foi agora revista para -1,9% no 1.º trimestre de 2013, o que reposiciona Portugal como sendo o 2.º país ao nível da UE27 (a seguir à Eslovénia) que, no 1.º trimestre deste ano, apresentou uma maior quebra deste indicador.