Data: 21-09-2018
Mês: Setembro
Ano: 2018
No 2º trimestre de 2018, a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa fixou-se em 0,7% (ano acabado no trimestre para todos os dados) do Produto Interno Bruto (PIB), o que compara com 1,1% no ano acabado no trimestre anterior.
 
Para esta evolução, contribuiu a diminuição da capacidade de financiamento das Famílias para 0,7% (menos 0,1 p.p. do que no trimestre anterior). O sector das Administrações Públicas registou um aumento da necessidade líquida de financiamento de 0,2 p.p. no ano acabado no 2º trimestre de 2018, relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, atingindo 0,9% do PIB. O sector das Sociedades não Financeiras registou um agravamento da necessidade de financiamento de 0,3 p.p. do PIB para -1,2%. As Sociedades Financeiras registaram uma registou um aumento da capacidade líquida de financiamento, passando de 1,9% para 2,1% do PIB.
 
Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das Administrações Públicas fixou-se em -2,9% do PIB no 2º trimestre de 2018. No conjunto do 1º semestre de 2018, o saldo global das Administrações Públicas fixou-se em -1,9% do PIB (-6,1% em igual período do ano anterior).
 

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O Rendimento Nacional Bruto fixou-se em 192.808 milhões de euros, registando uma taxa de variação em cadeia de 0,2%. O saldo negativo dos rendimentos de propriedade com o exterior registou um agravamento, observando-se taxas de variação de -8,6% nos rendimentos recebidos e de 4,5% nos rendimentos pagos. O Rendimento Disponível Bruto apresentou igualmente uma taxa de variação em cadeia de 0,3%, inferior à do PIB em 0,4 p.p., fixando-se em 195.844 milhões de euros.

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No 2º trimestre de 2018, o Investimento Bruto da economia portuguesa manteve-se em 17,1% do PIB e a Poupança Bruta registou uma descida de 0,4 p.p. para 17,0% do PIB, o que levou à diminuição da Capacidade Líquida de Financiamento de Portugal junto do exterior para 0,7% do PIB.

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